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Lucro da Ecorodovias recua 22% no segundo trimestre

SÃO PAULO  -  O grupo Ecorodovias teve uma queda de 22% no lucro atribuído a seus controladores no segundo trimestre deste ano, para R$ 60,9 milhões, em comparação com o mesmo período de 2018. Se considerado todo o primeiro semestre, a retração foi de 34%.

A receita cresceu 35% no segundo trimestre, chegando a R$ 972,8 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) também teve alta, de 9,8%, atingindo R$ 431,9 milhões.

No segundo trimestre, os custos operacionais e administrativos da companhia avançaram 52,5%. Entre os motivos apresentados pelo grupo estão o início da operação das concessões da Eco135 e da Eco050 (ambas em Minas Gerais) e os gastos com consultoria para enfrentar as investigações da "Operação Lava-Jato" contra a empresa — a Ecorodovias calculou em R$ 16,7 milhões as despesas com esse tipo de assessoria no primeiro semestre deste ano.

Isenção de eixos

A companhia informou que já acumula R$ 139,8 milhões de queda de receita por conta da suspensão de cobrança de pedágio para caminhões que circularem com os eixos suspensos (supostamente por estarem vazios). A isenção foi uma concessão à categoria após a paralisação de maio de 2018.

O grupo, assim como as demais companhias que operam rodovias, pede reequilíbrios econômico-financeiros de suas concessões afetadas pelo problema: a Ecovia Caminho do Mar, a Ecocataratas, a Ecovias dos Imigrantes e a Ecopistas.

Ainda assim, o volume de tráfego nas rodovias do grupo no segundo trimestre deste ano teve um aumento de 8,9%. O dado foi favorecido pelo início da cobrança de pedágio nas duas concessões assumidas pela companhia em Minas Gerais.

 

FONTE VALOR ECONOMICO