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Apoio à nomeação dos aprovados no concurso público da Polícia Rodoviária Federal

CNT considera emergencial a nomeação de policiais para o combate ao crime e o fortalecimento da segurança pública.

 

 

O crime organizado e a “indústria” em torno dos roubos de cargas nas rodovias brasileiras, que incluem as quadrilhas especializadas na abordagem e na receptação, foram responsáveis por mais de 22.000 (vinte e dois mil) ataques a motoristas em todo o país no ano passado, provocando prejuízos ao setor de transporte de quase R$ 2 bilhões de reais.

Entre as medidas necessárias para reduzir esse cenário está o fortalecimento das polícias no combate ao crime, dentre elas a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Atualmente, a PRF apresenta um déficit legal de 3.069 (três mil e sessenta e nove) cargos vagos, podendo ser aumentado no final deste ano, tendo em vista a possibilidade de 1.556 de policiais a se aposentarem.

O último concurso público realizado pela PRF teve seu edital publicado no final do ano de 2018 e realizado neste ano, ofertando inicialmente 500 (quinhentas vagas), tendo sido aprovados 1.686 (um mil seiscentos e oitenta e seis) agentes.

Através do decreto presidencial de número 9.899/19, de 3 de julho de 2019, o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, autorizou a nomeação de 1.000 (mil candidatos), sendo 500 (quinhentos) aprovados e classificados dentro do quantitativo de vagas originalmente previsto para ponto provimento e 500 (quinhentos) aprovados e não classificados dentro do quantitativo de vagas originalmente previsto para pronto provimento.

Sabedora da emergencial necessidade de mudança da insegurança nacional, sobretudo no setor de transportes, a Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade representativa do setor transportador brasileiro, manifesta seu apoio para que ocorra a nomeação de todos os candidatos aprovados no concurso público da PRF, solicitando ao poder executivo que, dentro das disposições orçamentárias, assim o faça. Trata-se de medida que vai ao encontro das políticas públicas do governo, que é o combate à criminalidade, a qual não traz apenas o prejuízo direto às partes envolvidas e a sensação de insegurança e impunidade ao país, mas também impactos na arrecadação de impostos, que deixam de ser direcionados a diversos segmentos, como educação e saúde. Sem levar em consideração que os recursos oriundos do furto e roubo de carga são revertidos a outras atividades criminosas, como o tráfico de drogas.

Além disso, o aproveitamento de todos os aprovados no referido concurso público será a utilização eficiente dos recursos da União, pois um novo certame para cobrir as vagas em aberto terá significativo custo, e os agentes estariam aptos a exercerem sua atividade apenas daqui a, pelo menos, dois anos, que é a média para a publicação do edital e conclusão da formação.

 

FONTE Confederação Nacional do Transporte – CNT