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Volks faz consórcio de fornecedor para produzir caminhão elétrico

Montadora pretende desenvolver localmente tecnologia de produção, venda e infraestrutura desse tipo de produto.

Cleide Silva, O Estado de S.Paulo -  Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) fez parcerias com seis empresas que vão integrar um consórcio modular para a produção de veículos elétricos. No fim de 2020, a empresa iniciará a produção em série do caminhão elétrico e-Delivery e, na sequência, de um ônibus movido a energia elétrica. Para isso, vai replicar no complexo de Resende (RJ) o sistema que reúne montadora e principais fornecedores de peças no mesmo complexo. 

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Entre as empresas que vão se instalar no e-Consórcio, como será chamado, estão Weg (fabricante de motores elétricos), Moura (que, em parceria com a CATL, fará adaptações em baterias importadas e futuramente nacionalizadas) e Bosch (fornecedora de componentes que já atua no complexo). 

 

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Empresa tem encomenda de 1,6 mil caminhões Foto: Malagrine

 

A Siemens também será uma das parceiras para fornecimento de infraestrutura, carregadores e energia para clientes da marca. “Teremos um grupo de seis a sete fornecedores”, informa Roberto Cortes, presidente da VWCO. Hoje a produção de veículos a combustão reúne oito fabricantes de componentes.

Tecnologia local

 O projeto foi anunciado ontem pelo executivo na Suécia, em evento sobre inovação realizado pela Traton, grupo que reúne Volkswagen, Scania e MAN. A ideia, diz Cortes, “é criar um ecossistema para desenvolver localmente tecnologias para produção, venda e infraestrutura para veículos elétricos”. O e-Delivey é um produto inédito globalmente, diz.

A empresa já tem encomendas a serem entregues ao longo de quatro anos de cerca de 1,6 mil caminhões elétricos para prestadoras de serviços de entrega para a Ambev. Dois modelos estão em teste pela fabricante de bebidas desde o ano passado. Em 2023, a cervejeira espera que 30% da frota que atende a marca seja eletrificada.

“Temos outras empresas interessadas e também vamos exportar para América do Sul, México, África e talvez outras regiões”, prevê Cortes. O investimento no projeto está contemplado no plano de R$ 1,5 bilhão que será concluído em 2021.

 

FONTE ECONOMIA ESTADÃO