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Petróleo atinge maior nível desde 2014, antes de decisão dos EUA sobre Irã

Trump deve anunciar decisão final sobre a postura de Washington em relação ao histórico acordo internacional de 2015 que restringe o programa nuclear iraniano; insatisfeito, Trump vem ameaçando restaurar sanções ao Irã.

Os mercados futuros de petróleo operam em alta significativa nesta manhã, renovando máximas em três anos e meio, ainda sustentados por expectativas em torno do que os EUA irão decidir sobre o acordo nuclear do Irã.

Caso Washington restaure sanções ao país, seria mais um fator a compensar a produção dos EUA, que está em níveis recordes Foto: Sergei Karpukhin|Reuters.

No próximo sábado (12), o presidente dos EUA, Donald Trump, deverá anunciar decisão final sobre a postura de Washington em relação ao histórico acordo internacional de 2015 que restringe o programa nuclear iraniano. Insatisfeito com o pacto, Trump vem ameaçando restaurar sanções ao Irã.

Para a chefe de estratégia de commodities da BC Capital Markets, Helima Croft, é altamente provável que Trump decida retirar os EUA do acordo do Irã, apesar de recentes esforços de líderes europeus para revisar o pacto.

Com a queda da produção na Venezuela e integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) restringindo sua oferta desde o início do ano passado, uma possível redução nos embarques de petróleo do Irã, caso Washington restaure sanções ao país, seria mais um fator a compensar a produção dos EUA, que está em níveis recordes, dizem analistas.

Às 7h41 (de Brasília), o barril do Brent para julho subia 0,88% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 75,53, enquanto o do WTI para junho era negociado acima da barreira psicológica de US$ 70, avançando 0,96% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 70,39. Os níveis são os maiores desde novembro de 2014.

O petróleo se mantém forte apesar da valorização nos negócios da manhã do índice DXY do dólar, fator que tende a pesar nos preços da commodity.