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Movimentacao no Tiplam, no Porto de Santos, cresce 30%

Localizado às margens do Canal de Piaçaguera, terminal marítimo opera grãos, açúcar e fertilizantes.

VLI planeja construir um novo armazem no Tiplam, com capacidade para receber 114 mil toneladas. As obras terao inicio neste semestre
VLI planeja construir um novo armazém no Tiplam, com capacidade para receber 114 mil toneladas (Divulgação)

A movimentação de grãos, açúcar e fertilizantes no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), no Porto de Santos, em 2018, ultrapassou em 30% o movimento de 2017. Foram mais de 9,6 milhões de toneladas ano passado, ante 7,3 no exercício anterior. A expectativa para prosseguir o crescimento é a instalação de um quinto armazém na unidade. As obras iniciam neste semestre.

A alta na movimentação tem duas explicações, segundo Alessandro Gama, gerente da VLI, empresa que administra o terminal. Uma é a liberação da instalação para o carregamento completo de navios Panamax, que podem transportar de 60 mil a 70 mil toneladas – o que foi possível com a dragagem do Canal de Piaçaguera, o acesso aquaviário ao Tiplam. Outra é a finalização de seu berço quatro, responsável pela alta em fertilizantes e o fechamento de mais contratos.

“O Tiplam passou por um processo de expansão em que a gente veio entregando as etapas ano a ano. Não chegamos ainda no nosso limite. A gente atingiu 9,6 milhões de toneladas, mas temos capacidade para 14,5”, contou Gama, lembrando que a safra 2019 já começou.

“A gente recebeu o primeiro navio duas semanas atrás. A safra pelo Porto de Santos começa a ser exportada mais cedo. A Tiplam está acompanhando isso. Hoje conseguimos descarregar um trem de grãos em aproximadamente três horas”, aponta.

Expectativas

A empresa destaca que sua integração com o modal ferroviário faz com que 100% da carga exportada seja transportada por trilhos. Por dia, o recebimento médio é de três composições – cada uma com 80 vagões.

“Se não fossem transportados por vagões, no pico da safra seriam cerca de 1.200 caminhões por dia indo para a Baixada Santista”, diz o gerente da VLI.

Para ampliar a capacidade e aproveitar a alta, a empresa quer, neste semestre, iniciar a obra de um novo armazém, o quinto, com capacidade para armazenar 114 mil toneladas, e de outro no terminal da companhia em Guará, interior de São Paulo, para 80 mil toneladas.

“Isso significa que a gente ampliou, entregou o que estava previsto no projeto e, se surgirem outras oportunidades, estamos preparados”, explicou Gama. “Essa logística integrada chamou a atenção da segunda maior produtora de açúcar do mundo, a multinacional francesa Tereos, que assinou com a VLI acordo de 30 anos”, contou, sobre o investimento de R$ 205 milhões revertidos ao novo projeto do armazém.

Questionada se há necessidade de mudanças em regras do setor e obras de acesso ao Porto, como o Ferroanel ou uma nova dragagem de aprofundamento, para ampliar novamente as operações do Tiplam, Gama explica que não. “As obras que beneficiam o Tiplam já ocorreram ao longo do projeto. Houve compra de vagões, locomotivas, investimentos nas rodovias, ampliação de alguns pátios na Baixada e agora, o próximo investimento é exatamente esse quinto armazém”.

FONTE A Tribuna