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Lucro da BR Distribuidora sobe 58,3% no primeiro trimestre

RIO DE JANEIRO  -  A BR Distribuidora registrou um lucro líquido de R$ 247 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma alta de 58,3% ante igual período do ano passado. 

Houve também um aumento de 19,5% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, na mesma base de comparação, para R$ 773 milhões.

Já a receita líquida subiu 12,2%, para R$ 22,499 bilhões, apesar da queda de 2,2% no volume de vendas. Ao todo, a BR registrou vendas de 10,109 bilhões de litros no primeiro trimestre.

Queda nas vendas 

A companhia registrou uma queda de 2,2% nas vendas de seus produtos, no primeiro trimestre. O principal destaque positivo foi o mercado de diesel não térmico. 

Segundo a empresa, os efeitos da esperada retomada da atividade econômica no Brasil ainda não se refletiram nos volumes de venda de alguns dos segmentos da companhia.

Principal mercado da distribuidora, as vendas de diesel para o setor não térmico subiram 2,4% no primeiro trimestre, ante igual período do ano passado, para 4,047 bilhões de litros.

Por outro lado, houve queda nas vendas de diesel para as termelétricas (-41,9%), de combustíveis para o ciclo otto (-1,8%), de óleo combustível não térmico (-13,1%), de óleo combustível para térmicas (-22,3%) e do segmento aviação e outros (-4,6%).

Já entre as unidades de negócios, a única a apresentar alta nos volumes comercializados foi a área de aviação, que apresentou um crescimento de 4,2% nas vendas, como reflexo dos sinais de retomada gradual da atividade econômica verificados desde os últimos meses de 2017.

Responsável por 60% das receitas da companhia, a unidade de negócios de rede de postos registrou uma queda de 1,1% no volume de vendas no primeiro trimestre. A companhia atribuiu o recuo à manutenção da política de preservação das margens de comercialização, “priorizando a rentabilidade da companhia através de uma maior seletividade das vendas”.

A empresa registrou, contudo, um aumento de 2% nas margens brutas, para R$164/m³. A companhia também observou a continuidade do avanço dos players regionais na competição do mercado. Houve, ainda, um incremento líquido de 259 postos na rede da companhia, ante igual trimestre de 2017.

No segmento de grandes consumidores, houve uma redução de 2,6% no volume de vendas, influenciada pela retração das vendas de óleo diesel e de óleo combustível para as térmicas.

O nicho “outros negócios”, que inclui as áreas de produtos químicos, energia e asfaltos, registrou uma queda de 2% no volume comercializado.