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Confianca do empresario sofre mais uma reducao em marco, diz CNI

BRASÍLIA  -  O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu para 61,9 pontos em março, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira. A queda de 2,6 pontos ocorre depois da estabilidade registrada em fevereiro e de uma sequência de quatro aumentos consecutivos do indicador.

Ainda assim, o Icei está 7,5 pontos acima da média histórica. Os indicadores da pesquisa, que tenta antecipar tendências da economia, variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas.

A queda na confiança é resultado das avaliações menos otimistas sobre as condições atuais e em relação às expectativas para os próximos seis meses, diz a CNI. “O empresário percebe que a atividade está mais fraca do que era esperado no fim de 2018. Além disso, o processo de aprovação das reformas para a reativação da economia está se mostrando mais complexo e demorado do que se supunha. Com isso, os efeitos das reformas sobre a atividade vão ficar mais para frente do que previsto anteriormente”, diz o economista Marcelo Azevedo, da CNI, em comentário no relatório.

De acordo com a pesquisa, o índice de condições atuais caiu de 55,6 pontos em fevereiro para 53,6 pontos em março. Como o índice mantém-se acima dos 50 pontos, revela que o empresário ainda percebe melhora nas condições correntes de negócios nos últimos meses. Essa avaliação, contudo, é menos favorável do que em fevereiro, diz a pesquisa.

O índice de expectativas recuou de 69 pontos para 66,1 pontos. Foi o segundo mês consecutivo de queda desse indicador, que continua acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários mantêm o otimismo em relação ao desempenho da economia e das empresas nos próximos seis meses.

Entre fevereiro e março, a confiança diminuiu em todos os portes de empresas, segmentos industriais e regiões. Nas grandes e nas médias empresas, o Icei caiu 2,5 pontos e, nas pequenas, 2,8 pontos. Na indústria de transformação, o índice caiu 2,2 pontos, na extrativa, 6,6 pontos, e, na construção, 3,5 pontos.

Nas regiões, as maiores quedas foram verificadas no Nordeste, de 3,4 pontos em março frente a fevereiro, e no Sudeste, de 3,3 pontos na mesma comparação. Mas o Icei continua acima dos 50 pontos em todo o país. É de 64,5 pontos no Sul, de 63,5 pontos no Norte, 62,7 pontos no Centro-Oeste, de 61 pontos no Sudeste e 59,3 pontos no Nordeste.

A pesquisa foi feita entre 1º e 19 de março, com 2.508 empresas. Dessas, 987 são pequenas, 932 são médias e 589 são de grande porte.

FONTE Valor