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CNT quer discutir com novo ministro impactos da insegurança pública no transporte

Brasil atingiu a marca de 2.165 ônibus incendiados de forma criminosa entre 2004 e 2018; já o prejuízo com roubos de cargas passa de R$ 1 bilhão por ano.

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) externou ao novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, as preocupações da entidade com a grave situação de insegurança que assola o setor transportador do Brasil.

Em documento enviado ao governo federal nessa quarta-feira (28), a CNT apresentou dados da violência nos últimos anos e solicitou agendamento de audiência com o titular da nova pasta para sugerir ações destinadas à construção de políticas públicas que apontem para a solução do problema. 

O país atingiu a alarmante marca de 2.165 ônibus incendiados de forma criminosa entre os anos de 2004 e 2018, de acordo com a NTU (Associação Nacional das Empresas dos Transportes Urbanos).

Além disso, foram registrados 24.563 roubos de cargas em 2016, segundo dados da NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística). Isso representou prejuízo de R$ 1,3 bilhão. A quantidade de ocorrências corresponde a um aumento de 27,5% em relação a 2015. Rio de Janeiro e São Paulo somam 80,6% dos casos. 

Os números também apontam para o crescimento dos casos de roubos de cargas na navegação, cuja estimativa de prejuízo anual é de R$ 100 milhões apenas na região Amazônica, onde as ocorrências quadruplicaram entre 2015 e 2016. Os principais alvos das quadrilhas são combustíveis e produtos eletroeletrônicos fabricados no Polo Industrial de Manaus.

Agência CNT de Notícias