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CNC defende carteira com menos direitos

Projeto da entidade para empregar jovens de até 22 anos prevê contratos sem adicional de férias e aviso prévio e com 13º salário pago em 12 vezes.

PEQUIM - O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang acusou nesta segunda-feira, 18, os Estados Unidos de tentarem atrapalhar o desenvolvimento industrial da nação asiática. A declaração é dada após o vice-presidente americano, Mike Pence, afirmar que a gigante Huawei e outras fornecedoras de equipamentos de telecomunicações são uma ameaça à segurança.

O porta-voz rejeitou sugestões de que Pequim possa usar suas companhias para coletar informações de inteligência sobre outros países. A crescente pressão dos EUA sobre aliados para reduzir seus negócios com Huawei ameaça o acesso da companhia a mercados globais para a tecnologia de telecomunicações da próxima geração. A empresa nega as acusações de facilitar a espionagem chinesa. No mês passado, seu fundador disse a repórteres que rejeitará pedidos do governo para divulgar informações confidenciais sobre clientes estrangeiros.

Os EUA tentam "fabricar uma desculpa para suprimir o desenvolvimento legítimo" de empresas chinesas, afirmou o porta-voz. Geng acusou os EUA de usarem "meios políticos" para interferir na atividade econômica, "o que é um assédio hipócrita, imoral e injusto".

Falando sábado na Alemanha, Pence pediu que os aliados europeus levem a sério a "ameaça" que a Huawei representaria, enquanto buscam parceiros para construir infraestrutura de quinta geração sem fio. A Huawei é uma líder global no desenvolvimento de tecnologia 5G, ao lado da sueca Ericsson e da finlandesa Nokia.

Pence disse que a Huawei e outras fabricantes de equipamentos de telecomunicação da China dão a Pequim "acesso a qualquer dado que remeta à rede ou ao equipamento deles". Ele pediu aos governos europeus que "rejeitem qualquer empresa que possa comprometer a integridade de nossa tecnologia de comunicações ou de nossos sistemas de segurança nacional".

Os EUA ainda não divulgaram evidências para apoiar as acusações contra a Huawei e outras companhias de tecnologia. Isso levou alguns analistas do setor a sugerirem que Washington tenta usar as preocupações com a segurança como uma pressão sobre concorrentes chineses.

De qualquer modo, autoridades estrangeiras e a União Europeia já mostraram preocupação no ano passado com regulações chinesas que exigiriam que as empresas do país cooperassem com agências de inteligência. Geng negou que a China tenha a intenção de exigir que empresas ou indivíduos coletem dados ou forneçam informações de países estrangeiros ao governo local.

FONTE Economia Estadao