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A retomada ja comecou

Sondagem da CNT esmiúça as expectativas do transportador ferroviário de cargas e metroferroviário de passageiros.

O transporte ferroviário de cargas foi relativamente pouco afetado pela crise e, mesmo durante a recessão, apresentou crescimento no volume de cargas transportadas. Essa é uma das constatações da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2018, realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

O crescimento, porém, implica um risco — o de que o sistema sature diante da demanda. Perguntados sobre a quantidade de ferrovias no Brasil, 100% dos entrevistados responderam “insuficiente”. Por isso, os investimentos não podem tardar. A MRS Logística, concessionária que opera a Malha Regional Sudeste da Rede Ferroviária Federal, trata o assunto em duas frentes: investimentos em novas ferrovias e investimentos nas ferrovias existentes.

“No primeiro caso, acreditamos haver, sim, grandes oportunidades. Embora a MRS não tenha relação com projetos greenfield (aqueles em fase de planejamento), o objetivo de destravar os investimentos está no centro dos planos do governo para o setor. Os processos de renovação antecipada surgem como um dos meios para este financiamento do setor como um todo”, afirmou a concessionário por meio de sua assessoria de imprensa. 

“No segundo, o das ferrovias existentes, eles vêm acontecendo, de forma bastante acentuada, desde que a iniciativa privada assumiu o sistema ferroviário nacional. Ao todo, as concessionárias investiram R$ 92 bilhões ao longo desses últimos 20 anos. O salto em produtividade, tecnologia e segurança foram proporcionais a esses volumes revertidos. A MRS investiu, somente no ano passado, cerca de R$ 750 milhões em manutenção, projetos de melhoria e expansão de capacidade”, completou.

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Quanto ao metroferroviário de passageiros, a sondagem iluminou algumas questões operacionais. Por exemplo, 60% dos transportadores concordam com o sistema de bandeiras tarifárias para a energia elétrica; 80% acreditam que a implantação de pedágios urbanos pode contribuir para o aumento da procura pelo transporte do sistema; e 100% defendem que as gratuidades determinadas em lei sejam financiadas pelo Estado. 

O cenário de estabilidade econômica que se desenha poderá elevar o modal a um novo patamar, aposta o Grupo CCR, uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura da América Latina. “No campo das concessões, não poderia ser diferente, à medida que, investidores, operadores e empresas interessados em ativos de infraestrutura encontrem projetos atrativos para investir”, disse a CCR em nota.

A empresa confia em seu modelo de negócio e, alinhada aos resultados da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador, acredita na capacidade do novo governo de solucionar os problemas de infraestrutura do país. O movimento aguardado por eles é no sentido de incrementar o programa de concessões de projetos de mobilidade urbana. “As Parcerias Público-Privadas (PPPs) têm se mostrado uma alternativa sustentável e adequada para o atendimento da demanda por transporte de qualidade”, ressaltou o grupo.

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FONTE CNT